23 de setembro de 2014

Estado Islâmico Desafia Apoiantes a Matar Americanos e Europeus

Apelo foi feito numa mensagem divulgada na Internet e surge em resposta aos ataques aéreos contra o grupo.

"Matai não importa de que maneira", diz o porta-voz do grupo jihadista AFP (ARQUIVO)
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É a resposta do Estado Islâmico (EI) à coligação que os Estados Unidos estão a montar para combater o grupo que proclamou um califado entre a Síria e o Iraque. Numa mensagem divulgada na Internet, o grupo desafia os seus seguidores a matarem os cidadãos dos países que se aliarem a Washington, sejam “civis ou militares”.

A gravação, que se segue aos vídeos com as execuções de três ocidentais – dois jornalistas norte-
americanos e um britânico que trabalhava para uma ONG – surge dias depois de o Governo francês ter anunciado que os seus aviões começaram já a atacar alvos dos jihadistas no Iraque.

“Se puderdes matar um infiel americano ou europeu – em particular os ímpios e porcos franceses – ou um australiano, canadiano ou qualquer cidadão de um país que tenha entrado na coligação contra o Estado Islâmico, confiai em Alá e matai não importa de que maneira”, afirma Abu Muhammad al-Adnani, porta-voz dos jihadistas de acordo com uma transcrição da mensagem divulgada pelo SITE, grupo especializado na monitorização de fóruns radicais.

Abu Muhammad al-Adnani
“Matai os infiéis, quer sejam civis, quer sejam militares”, acrescenta o jihadista, indicando vários métodos que podem ser usados para cumprir o crime sem equipamento militar, incluindo o atropelamento, o envenenamento ou atirar alguém de grande altura.

Os serviços de informação calculam que haja centenas de europeus (e algumas dezenas de norte-americanos) a combater nas fileiras do Estado Islâmico e mostram-se preocupados com a possibilidade de muitos regressarem aos países de origem para aí lançarem ataques.

A mensagem do EI vai mais longe, dirigindo-se a potenciais seguidores sem experiência de combate e ajudará a justificar níveis redobrados de alerta nos EUA e na Europa, numa altura em que Washington tenta obter o máximo de apoios, entre aliados e países vizinhos do Iraque e da Síria, à estratégia de longo prazo para combater os radicais. Até ao momento, apenas Paris participa nos ataques aéreos mas, ao contrário dos norte-americanos, exclui alargar as operações à Síria, onde o EI ganhou forças no combate ao regime de Bashar al-Assad.

Na mensagem, Adnani refere-se a essa coligação, assegurando que será “a última campanha dos cruzados” contra os países muçulmanos. “Eles serão destruídos e derrotados, da mesma maneira que as anteriores campanhas foram destruídas e derrotadas”.

O dirigente radical lança ainda um idêntico apelo à acção aos grupos jihadistas activos na península do Sinai para redobrarem os ataques contra as forças de segurança do Egipto. “Minai as estradas deles com explosivos. Atacai as suas bases, investi contra as suas casas. Cortai as suas cabeças. Não deixeis que eles se sintam seguros”.

Desde o derrube do Presidente Mohamed Morsi, o primeiro chefe de Estado democraticamente eleito do Egipto, os grupos radicais aproveitaram a instabilidade e intensificaram os ataques contra a polícia e o Exército, provocando centenas de mortos. As autoridades egípcias reconheceram já que os radicais, que têm as suas bases no vasto e poroso deserto de Sinai, estarão a coordenar acções com o Estado Islâmico, apesar de dizerem não ter informações sobre a presença de membros daquele grupo no seu território.
PÚBLICO 22/09/2014 - 13:10

Opinião pessoal: A humanidade sempre passou por crises, quer religiosas, quer morais, politicas ou económicas. Desde que o capitalismo tomou o poder, a crise até parece ser o seu estado natural.
Contudo, toda a gente percebe que estamos a sofrer um abalo tremendo, que uma grande depressão nos ameaça, como uma surpresa desagradável, num mundo cheio de promessas; e qualquer um de nós adivinha que, de certa maneira, qualquer coisa de muito profundo, no nosso modo de vida e maneira de pensar, está confusamente a mudar.
E então? Nesta crise, cada um procura em primeiro lugar impor os seus preconceitos ideológicos e políticos. Conforme os pontos de vista de quem se refere à crise, ela tanto pode ser o sinal de falência da globalização como a prova da necessidade do seu aprofundamento; e é isso que as principais nações do ocidente tentam fazer e combater o chamado “Estado Islâmico”. A ameaça de uma deflação de guerra contra “grupos de guerrilha” bem organizados é mais difícil do que combater um Estado.
Estamos sem dúvida num momento de viragem profética evidente. E que a todos os níveis nos leva a pensar que o “fim de todas as coisas” está próximo.
Sem a mínima dúvida o melhor Pensador sobre a situação actual disse: "E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.” (Mateus 24: 6)
Então, esta situação não deve ser surpresa para os que confiam n´Aquele que conhece todas as coisas? Não! “é mister que isso tudo aconteça”. Ou seja, é necessário. Necessário!
Sim, porque “a falência da globalização” como dizíamos acima será depois destes conflitos de “guerras e rumores de guerra” cessarem e seja proclamada: "Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão."  (I Tessalonicenses 5 : 3)
Mas então, que acontecerá entre os conflitos e esta proclamação de “paz e segurança”?
"E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” (Mateus 24 : 14)
Quando “virá o fim”? Depois de pregado “este evangelho do reino” . Está ele a ser pregado em todo o mundo? Não!
A Bíblia é tão actual como um jornal. A única diferença é: O jornal fala do que se passou ontem e hoje. A Bíblia fala do que se passará no futuro. Glória a Deus!

"Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.” (Mateus 24: 30)

Quem vai se “lamentar”? "Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências," (II Pedro 3 : 3)
Estas pessoas não eram ignorantes. Eram antes pessoas que se cansaram de esperar o Senhor tal como aconteceu na parábola das Dez Virgens. Estás tu pronto?

José Carlos Costa

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