2 de abril de 2013

ONU Regula Comércio Internacional de Armas

Assembleia Geral da ONU Fotografia © Chip East - Reuters
A Assembleia-Geral da ONU aprovou hoje, ao fim de anos de negociações, o primeiro tratado internacional que regula o comércio de armas convencionais, visando impedir que estas sejam obtidas por regimes que desrespeitam os Direitos Humanos.
O Tratado, cuja adoção falhou em 2012, foi hoje aprovado com 154 votos a favor, 23 abstenções e 3 votos contra, do Irão, da Síria e da Coreia do Norte.
O próximo passo é a ratificação pelos Estados membros do Tratado, que entrará em vigor 90 dias depois de ratificado pelo 50.º.
Eduardo Ulibarri, embaixador da Costa Rica, um dos países que propôs o texto final, salientou perante o plenário da ONU os "sete anos de duros trabalhos" que antecederam a votação de hoje de um Tratado "eficaz e transparente".
"Reafirmemos, com provas factuais, que a ONU é capaz de lidar com os mais sérios e complexos desafios que os nossos povos enfrentam, que pode tornar as expectativas em realidades tangíveis, e que é uma organização indispensável no século XXI", disse Ulibarri.
O texto foi submetido a aprovação depois de ter falhado uma tentativa de adoção por consenso, no último dia da Conferência Internacional sobre o Tratado de Armas (28 de março), devido à oposição dos três países que hoje votaram contra.
Comentário pessoal: Concordo com Eduardo Ulibarri, embaixador da Costa Rica, é incrível como são necessários “sete anos de duros trabalhos”. Por que foi necessário tanto tempo para se aprovar um Tratado tão importante? Os países produtores de armas estão amarrados a um regime económico de livre comércio e interessam-lhes leis flexíveis e as suas vantagens para dominar o mundo.
Agora, aprovam o receio vem de um país a Coreia do Norte, que tudo quanto tem e não tem o gasta na construção de material bélico. Tendo um presidente imprevisível e avesso a qualquer tipo de comunicação obriga por fim a que estes países se dobrem em tratados que só lhes permitirão continuar a produzir e vender armas de destruição massiva e poderem ripostar à Coreia do Norte.
Foi sempre assim, como exemplo temos a I Guerra Mundial e a II Guerra Mundial nos inícios do século XX. Não sou economista, mas atrevo-me a prever que este é um meio para alcançar mais lucros, derramar mais sangue e continuar em avanços tecnológicos.
Convido os meus amigos a reflectirem nestas palavras: “A Assembleia-Geral da ONU aprovou hoje, ao fim de anos de negociações, o primeiro tratado internacional que regula o comércio de armas convencionais, visando impedir que estas sejam obtidas por regimes que desrespeitam os Direitos Humanos.” Qual é o regime que não desrespeita os Direitos Humanos? Esta soa-me a linguagem de cordeiros “paz, paz…” Olha só o que diz a Bíblia: "Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão."  (I Tessalonicenses 5 : 3). Só Cristo é a nossa paz!
"Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo."  (Romanos 14 : 17)
 
José Carlos Costa

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