16 de março de 2012

O DIA E A HORA NINGUÉM SABE...

O presidente sírio, Bashar Al Assad (D),
se reúne com o enviado da Liga Árabe
e da ONU, Kofi Annan, em Damasco,
em 10 de março de 2012 (AFP/Arquivo)
O regime sírio já respondeu às propostas de Koffi Annan, mas o enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe não ficou esclarecido. Annan "tem perguntas e está à procura de respostas", afirmou em Genebra o seu porta-voz, Ahmad Fawzi. Mas Annan diz também que o tempo está a esgotar-se e que "não podemos deixar que esta crise se arraste." Um relatório da Amnistia Internacional acusa o regime de Damasco de crimes contra a humanidade e de torturar detidos na repressão do último ano.

Intitulado "Queria Morrer", o relatório baseia-se em testemunhos recolhidos no mês de fevereiro na Jordânia, junto de dezenas de sírios que conseguiram sair do país.
Mais de nove mil pessoas, na maioria civis, 
foram mortas na Síria desde o início,
há um ano, de uma revolta popular 
violentamente reprimida pelo regime
de Bashar al-Assad, indicou hoje uma 
organização não-governamental síria.
"Os testemunhos que ouvimos dão a perceber de forma perturbante um sistema de detenção e interrogatório que, um ano após o início dos protestos, parece ter como objetivo primário degradar, humilhar e silenciar as vítimas através do terror", afirmou Ann Harrison do programa da Amnistia para o Médio Oriente e Norte de África.

Os testemunhos recolhidos "são ainda mais provas de que a tortura e outros maus tratos formam um ataque generalizado e sistemático contra a população civil", atesta o documento da Amnistia, que detalha vários métodos de tortura aplicados aos presos, incluindo a crianças.
Graça Andrade Ramos

Nota: “Assim também vós, quando virdes sucederem estas coisas, sabei que já está perto, às portas. Na verdade vos digo que não passará esta geração, sem que todas estas coisas aconteçam. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.” Marcos 13:29-31

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