12 de setembro de 2010

OS MÍSSEIS DO IRÃO SÃO UMA AMEAÇA PARA A EUROPA: MEDO DO FUTURO!!!

Secretário-geral da Nato, Anders
Fogh Rasmussen
Se o choque do futuro fosse apenas uma doença física talvez se pudesse evitar e trata mais facilmente. Mas o choque do futuro também ataca a psique. Assim como o corpo onde sob a pressão do excesso de estímulos ambientais, assim o “espírito” e os seus processos de decisão se comportam de modo estranho, quando sobrecarregados. Ao acelerar indiscriminadamente os maquinismos da mudança, podemos estar a minar não apenas a saúde dos menos aptos a adaptar-se, mas também a sua própria capacidade de agir racionalmente.
Os sintomas evidentes de colapso espiritual que encontramos à nossa volta – o uso crescente de drogas, o aumento do misticismo, as explosões periódicas de vandalismo e violência descontrolada, a política do niilismo e de nostalgia, a apatia malsã de milhões de pessoas – tornar-se-ão mais compreensíveis se reconhecermos a sua relação com o choque da instabilidade do futuro, vejamos o que declara secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, numa entrevista ao jornal britânico “The Telegraph” ter o apoio dos Estados Unidos para a instalação de um escudo defensivo de protecção contra os mísseis do Irão, um projecto orçado em 200 milhões de euros que a parceria atlântica deverá discutir na sua cimeira anual de Novembro, em Lisboa.
Rasmussen acredita que um novo sistema de defesa, que garanta protecção de “toda a extensão do território dos aliados”, não será difícil de instalar. De acordo com o seu plano, discutido na semana passada em Washington com o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a NATO teria de estabelecer um novo comando e centro de controlo para coordenar a actual rede de sensores e radares, e instalar novos mísseis SM-3 em terra – actualmente, estes mísseis estão a bordo de navios norte-americanos.
“Podemos construir um escudo de defesa anti-míssil eficiente e com capacidade para proteger toda a nossa população apenas com a ligação dos sistemas já existentes. Neste período de constrangimentos orçamentais, este é um projecto com um custo muito reduzido: 200 milhões de euros durante 10 anos, partilhados por 28 aliados. É um custo modesto para proteger 900 milhões de pessoas”, considerou.
“Sabemos que o Irão já dispõe de mísseis com alcance suficiente para atingir alvos na Europa e o regime não esconde a sua intenção de desenvolver ainda mais a sua capacidade”, disse Rasmussen. O Irão dispõe de armas capazes de percorrer mais de quatro mil quilómetros e atingir a Grécia e a Turquia.
Vivi em Berna, na Suíça, a casa onde habitei estava construída, como todas as construções neste país, por lei, anti-atómica. Sim, que mundo é este? Que nos espera o futuro?
Eu por mim digo: “Ora vem, Senhor Jesus!”

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