29 de setembro de 2009

TERÁ BENTO XVI O ÊXITO DE JOÃO PAULO II?

João Paulo II venceu o Comunismo. Conseguirá Bento XVI vencer o ...?
Para o Pontífice que viajou para a Turquia, não foi estabelecido um dia de feriado turco. Os cidadãos da orgulhosa nação predominantemente muçulmana não sentem um amor especial pelos papas. O governo iraniano galvanizou o sentimento anti-ocidental. A notícia informava que um assassino tinha fugido de uma prisão e ameaçava assassinar o Papa quando ele chegasse. No entanto, o Santo Padre não se intimidou. "O amor é mais forte do que o perigo", disse ele. "Estou nas mãos de Deus". E foi em frente – Ancara, a Istambul – e pregou a unidade das grandes religiões do mundo. Ele intimou cristãos e muçulmanos "para procurarem os laços da amizade com outros crentes que invocam o nome de um Deus único". Esta era a base para o que seria anos de reaproximação entre a Santa Sé e o islamismo. Ele era um unificador, não um divisor. Isto foi em 1979, com o papa João Paulo II.
Mas quando Bento XVI foi à Turquia na sua primeira visita a um país muçulmano desde que se tornou papa no ano passado, era pouco provável que ele desfraldasse a bandeira da fraternidade, tal como o seu antecessor tinha feito há 27 anos. Em vez disso, Bento XVI, carrega uma reputação diferente: a de um intelectual com um gosto pela conversa directa e de confronto inter-religioso. Em 19 meses do seu mandato, o papa tornou-se tanto um pára-raios moral como um teólogo, de repente, quando ele fala, o mundo inteiro ouve. E assim o que ocorreu ao longo de quatro dias em três cidades da Turquia teve o potencial para definir o seu pontificado.
Por poucas pessoas era esperado. A sua fama de conservador, residente do Vaticano por mais de 24 anos, braço direito de João Paulo II. Qual foi o discurso dele? O novo Pontífice não se deteve muito na convergência das grandes religiões. Antes porém, na disciplina da igreja e na luta contra a cultura ocidental do relativismo moral. Embora reconhecido como um brilhante teólogo conservador, Bento não tem o carisma de abrir os braços como o seu antecessor. Além disso, o que inicialmente tinha impelido João Paulo para o centro do palco do mundo foi o seu desafio contra o comunismo e a sua posterior queda, um grande evento geopolítico que o Papa ajudou a precipitar com as duas visitas bem concertadas (com o grande Sindicato) à sua querida pátria polaca. Em contrapartida, que pode fazer Bento XVI?
Um derrotou o Comunismo, conseguirá o outro derrotar o Islamismo?

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